Mais de 100.000 elefantes asiáticos existiram na Índia e na China durante o início do século XX, mas nas últimas três gerações o número caiu cerca de 50%, caracterizando a espécie como parte do grupo de animais ameaçados de extinção.

Pesquisadores do mundo inteiro buscam compreender o que pode influenciar nessa redução expressiva da quantidade de elefantes do mundo, as analises mais recentes indicam alguns fatores como: crescimento da industrialização, perda de habitat e até a caça ilegal para entretenimento. Uma pena, né?

Mas ainda é possível devolver uma vida mais natural a esses animais. E nós fazemos parte disso! Ficou interessado nessa aventura? Confere tudo aqui embaixo:

Qual a realidade dos elefantes?

Imensos, inteligentes e ativos em suas comunidades, na selva os elefantes podem viver cerca de 70 anos! Sem predadores naturais, o principal risco para os animais vem dos humanos, devido à caça e à destruição de seu habitat.

Em uma pesquisa com 4.500 elefantes em cativeiro em todo o mundo, entre os elefantes africanos, as fêmeas nascidas nos zoológicos vivem uma média de 16.9 anos, enquanto as nascidas na selva chegam a 56. Já entre os elefantes asiáticos (os mais ameaçados) vivem em média 18.9 anos se em situação de cativeiro, enquanto na selva costumam viver 41.7 anos (Pesquisa Times, 2008).

Ao serem aprisionados, seja em circos ou zoológicos, os elefantes sofrem de problemas físicos e psicológicos que levam a morte prematura. Como podemos mudar essa realidade?


O santuário é a resposta

Ano após ano a comunidade científica e de amantes da natureza aumenta, proporcionando também mais ações positivas para resgatar, cuidar e proteger esses animais! Na América do Sul, a principal ação de proteção aos elefantes acontece no SEB (Santuário de Elefantes Brasil).

A organização sem fins lucrativos, localizada próxima ao município de Chapada dos Guimarães, resgata elefantes cativos em situação de risco, oferecendo-lhes o espaço, as condições e os cuidados necessários para que possam se recuperar física e emocionalmente dos anos passados em cativeiro. 

São aproximadamente 1.105 hectares de terra, abrigando agora seis elefantes soltos, livres e protegidos. Proporcionando, assim, uma vida que reproduza sua existência natural, com mínima interferência humana, mas com o apoio e atenção necessária, já que os animais são resgatados em situações de maus tratos.

A equipe composta por médicos veterinários, biólogos, tratadores, designers, advogados e publicitários trabalham nas mais diversas demandas, garantindo o crescimento constante da organização e criando novas oportunidades para que os elefantes da América do Sul tenham um novo recomeço no Santuário.

É a verdadeira chance de uma nova vida muito mais natural!

Quem são os elefantes do SEB

Atualmente, o SEB tem seis habitantes: a excêntrica Maia, a alegre Rana, a inocente Mara, a travessa Bambi, a filha Guillermina e a independente Lady, todos elefantes asiáticos resgatados após décadas de trabalho em circos e zoológicos.

O processo de adaptação, na verdade é um processo muito natural, acontece com facilidade (sem muito esforço), mesmo depois de décadas vivendo em cativeiro.

Em uma verdadeira rotina de manada os animais costumam se dar bem uns com os outros. Também com características individuais marcantes, já que os elefantes são seres extremamente sensíveis e inteligentes. Possuindo o maior cérebro de todos os animais terrestres e uma memória excelente!

Além disso, eles são capazes de demonstrar tristeza, alegria, compaixão e altruísmo. Também são conhecidos por homenagear seus mortos, ao passar por locais onde um companheiro morreu, eles param e fazem pausas que podem durar vários minutos.

Como nós podemos ajudar?

Seria impossível falar de (re)conexão e não falar de proteção dos animais e da natureza como um todo, não é mesmo?

Por aqui vivemos uma transformação real e sabemos que juntos somos ainda mais fortes. Desta forma, atuamos em uma rede de sustentabilidade apoiando agentes de conscientização como o SEB.

Ficou interessado em saber mais e contribuir também com o SEB? Faça a sua parte aqui